O começo

"O começo foi difícil, não vou negar, queria sempre estar perto de você, mas tinha de esperar seu pai aceitar conversar comigo para começar a frequentar sua casa. Eu lembro que enchi sua paciência para falar logo sobre nós, e você queria muito também, mas estava com medo e nervosa (coisa mais fofa). Até que então você contou para a Adri sobre nós, então o Dailon marcou para jantarmos no Chapecó, para que eu os conhecesse. Então eu fui, extremamente nervoso, e tremendo, lembro de ele achar engraçado minha tremedeira. Todos foram muito legais comigo, sempre foram. Lembro que você quase não falou, estava bem tímida. Depois disso, fomos jantar uma noite no Maicon, lembro que você disse que estava vindo aqui em casa, mas você só ia parar ali na frente, e eu, lentinho como sempre, fui correndo avisar a vó, falei que ia te apresentar pra ela, lembro que você ficou nervosa e sem jeito, pois foi tudo muito rápido, mas como sempre, você foi um amorzinho, e se apresentou para ela, ela ainda me pergunta porque não vou mais aí, e digo que está tudo bem, e que logo vou. Enfim foi legal de mais a noite, eu estava bem tímido e envergonhado, lembro que o Dailon e o Maicon estavam tentando me colocar medo, falando que o seu pai era um homem muito bravo, mas isso não me preocupou, pois sempre que você passava por mim, trazendo algo da cozinha, eu ficava encantado, babando pelo meu amorzinho. Então depois de alguns dias, o seu pai aceitou me receber em sua casa, para conversar comigo. Fiquei muito feliz, apesar de bem nervoso também. Lembro que você passou na minha casa depois do trabalho, com uma caixinha de brahma puro malte, você estava vestindo o sueter da leve, com uma camiseta gola polo por baixo, sempre achei a coisa mais linda você de golinha polo, sempre achei você a coisa mais linda vestindo qualquer coisa, ou principalmente, não vestindo nada. Até que chegou a noite, e fui na sua casa, lembro que conversamos bastante, seu pai e sua mãe foram muito legais comigo desde a primeira vez que fui em sua casa. Nós comemos, conversamos, conversamos, até que chegou 23 da noite, e eu ainda não havia pedido permissão para namorarmos, e eu não queria de forma alguma sair de lá sem ter a permissão de namorar a minha passarinha. Até que então criei coragem! E pedi para o seu pai, eu pensei ali em toda uma vida que teríamos juntos, me emocionei, e não consegui segurar as lagrimas, mas seu pai foi muito gentil, e aceitou numa boa. Saí de sua casa feliz de mais, estava completamente realizado, e todos os problemas que eu tinha pareciam ter magicamente sumido. Espero um dia poder ter a chance de pedir sua mão para o seu pai novamente, mas desta vez em casamento. Eu amo muito você, sempre vou amar."

25 de junho de 2025